Diante do cenário atual qualquer previsão sobre o mercado passa a ser pura suposição. Com informações conflitantes e uma imprecisão sobre quanto tempo durará a quarentena, o que temos de fato em mãos é que precisamos ser flexíveis para nos encaixarmos no mundo que está se configurando a partir de agora.
As primeiras impressões nos dizem que o mundo está passando pelos processos da Transformação Digital – que tanto estavam sendo discutidos no mercado – em questão de semanas. Quase que como uma régua, traçou-se uma fronteira entre a empresa/negócio que poderá migrar e se readequar e aquela em que o modelo de negócio não mais se encaixará nesse novo cenário. Nada muito distante do que já se discutia sobre o tema, com a diferença que essa curva foi encurtada e o que se esperava acontecer em 5 anos ou 10 anos, ficará concentrado em 2020 e 2021.
Imagine uma grande empresa que precisou migrar todo o seu time para trabalhar remotamente. O time de TI trabalhou arduamente para permitir uma conexão segura aos desktops via VPN, as regras de segurança foram aprimoradas, padrões de senhas foram fortalecidos, máquinas com uma forte política de segurança foram distribuídas para os colaboradores usarem em suas residências, e-mails corporativos passaram e ter uma rota específica e os e-mails de fora da empresa passaram a ter um tratamento diferenciado, acesso aos arquivos ou sistemas passaram a se limitar ao extremamente essencial, hierarquias de acesso foram aprimoradas, ou seja, tudo foi feito para que a necessidade do remoto não colocasse em risco a segurança dos dados da empresa.
Mas na esteira dessa migração em massa para o digital e como consequência de uma corrida das empresas para permitir que os times trabalhem remotamente, os processos e ferramentas que pautam esse modelo precisam ser contratados ou desenvolvidos com a urgência que o momento nos pede e com isso uma sombra pode se tornar um grande problema para os times de TI no mundo: Shadow IT ou TI Invisível.
Entende-se por Shadow IT, serviços, softwares e equipamentos que não estão sob a gestão do time de TI nas empresas. Isso pode resultar em contratações erradas, falhas de segurança e a perda de milhões em alguns casos.
O limite entre manter uma operação rodando e a perda do controle da segurança nesse cenário é muito fino e é preciso cautela nesse momento. Por exemplo, o time de comunicação precisa de uma ferramenta que permita uma comunicação mais direta entre os colaboradores, o RH precisa que o time de comunicação possa de forma efetiva comunicar os passos da empresa nas próximas semanas, o comercial precisa fazer suas reuniões de forma remota. Um cenário bem comum que ao piscar dos olhos pode resultar na contratação de uma rede social corporativa, e-mail marketing, ferramentas de gestão de tarefas, zoom para vídeo conferências e etc.
O cenário em que precisamos dar liberdade para que as operações das empresas continuem acontecendo, ao mesmo tempo em que é necessário garantir a segurança, pode ser o protagonismo definitivo de plataformas de low-code como a OutSystems.
Esse misto entre a pressão de trazer resultados no meio do caos e continuar garantindo um mínimo de conformidade com a segurança de dados nas empresas, me traz uma ideia de que plataformas como a OutSystems devem ganhar um imenso protagonismo a partir de agora.
Se por um lado tínhamos discussões acaloradas que comparavam essas plataformas com linguagens de grande protagonismo hoje no mercado, como Node, React e React Native, evidenciando aspectos como custo e liberdade de desenvolvimento, por outro a necessidade da urgência vai colocar em evidência um dos principais pilares da OutSystems: Velocidade.
Quando falo em velocidade, me refiro ao aspecto amplo dela: Aprendizado, implementação, escalabilidade. Por um lado, temos uma curva extremamente baixa no aprendizado da plataforma, associada à diversos aceleradores e padrões de desenvolvimento que permitem a construção de sistemas altamente eficientes. Por outro, temos uma plataforma completa que cuida de todo o ciclo do desenvolvimento, incluindo versionamento, hierarquias, segurança, debug, ambientes de desenvolvimento, produção e escalabilidade.
Na corrida por desenvolver novos sistemas e atender os diversos departamentos das empresas, tirar um peso enorme do time de TI em relação a mantenabilidade, adotando uma mesma plataforma de forma vertical, pode fazer com que o negócio se mantenha competitivo no curto prazo e mitigar os efeitos de Shadow IT no longo prazo.
A plataforma também está pronta e foi pensada para permitir que os times de desenvolvimento trabalhem de forma remota, exclusivamente através de sua IDE. Os processos de deploy são simples e eficazes, fazendo inclusive com que o desenvolvedor não precise subir o tempo todo uma infinidade de arquivos e com isso controlar o seu versionamento através de plataformas de terceiros com o GitHub. Tudo isso a plataforma gerencia por você, te colocando 100% concentrado no desenvolvimento dos sistemas com grande protagonismo nas regras de negócio, modelagem de dados e implementação de interfaces.
Outro ponto forte da OutSystems é a liberdade de em uma mesma instalação construir aplicações web e mobile sem custo adicional. A gestão dessas aplicações está sob o mesmo guarda-chuva, sendo assim você elimina a necessidade de se dominar 4 ou 5 linguagens para resolver os sistemas.
Por fim, o time de desenvolvimento em OutSystems tende a ser mais enxuto e manter o time atualizado também é mais assertivo. A plataforma tem um roadmap de atualizações atenta aos novos recursos do mercado e a todo momento divulga novos treinamentos em sua área de treinamentos. A comunidade também é bem atuante, diversos grupos no Telegram estão em constante troca de informações e os MVPs são atuantes e acessíveis.
A partir de agora, as escolhas devem ser cada vez mais pensadas numa relação de eficiência e custo. O mercado já sofre com a carência de programadores e fazer a gestão de linguagens que mudam o tempo todo pode não ser o cenário ideal para algumas empresas.
Afinal de contas quem se arrisca em dizer até quando vamos precisar permanecer em quarentena?
#low-code #OutSystems #ShadowIT